Mesmo com reclamação dos produtores rurais, pedágio da MS-306 será R$ 10
A consulta pública sobre a tarifa de pedágio na MS-306 foi encerrada na última segunda-feira (08) e apenas nove contribuições foram protocoladas na Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos), todas feitas por produtores rurais insatisfeitos com o reajuste do valor apresentado de R$ 10.
O valor foi apontado por uma nota técnica que levou em consideração a variação de 14,58% do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) no período entre setembro/2017, quando começaram os estudos para a concessão da rodovia, a dezembro/2020. Conforme a assessoria de imprensa da agência, o valor não será alterado.
A notícia da manutenção do reajuste da tarifa não surpreendeu o presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Roberto Gonçalves de Andrade Filho. Ele tentou mobilizar os produtores rurais da região, mas sem sucesso.
“Fizemos uma chamada nas redes sociais para que todos se manifestassem na própria Agepan. Tentamos mobilizar os sindicatos, mas pelo jeito ninguém se interessou e foi uma briga perdida. Só nove pessoas participaram da consulta pública. Manifestar no grupo de whatsapp é fácil, mas na prática é diferente”, afirmou.
Roberto passa pela estrada todos os dias, há 30 anos, e reclama da forma como o valor foi reajustado. “O contrato estava pronto, só faltava a data e a assinatura. Fica difícil tentar modificar. Era uma briga que poderia ter manifestação, mas agora não adianta mais. Eu passo todo dia na estrada e já sei até o nome dos buracos. Eles taparam e os buracos voltaram a abrir de novo”.
Na participação de Cícero Mendes da Silva na consulta pública, também foi questionada a qualidade dos serviços prestados pela Way-306. “Somos contra o índice de reajuste aplicado, pois as obras realizadas até o momento estão se desfazendo muito rapidamente, gerando desconforto para os usuários da MS 306. E também o trânsito referenciado em setembro de 2017 quando foi feito o estudo para composição do preço inicial era muito inferior ao trânsito atual.”
O mesmo questionamento foi feito por José Ronaldo Xavier Machado. “Sou contra o reajuste aplicado, pois as obras realizadas até o momento não estão sendo de qualidade, um exemplo é os tapa buracos que já estão virando buracos novamente. A parte da reforma em frente a ADM Agrícola está toda deteriorada. E também o trânsito referenciado em setembro de 2017 quando foi feito o estudo para composição do preço inicial era muito inferior ao trânsito atual.”
22 de março – A Agepan explicou que o início da cobrança da tarifa de pedágio será definido pela concessionária Way-306 que administra o trecho que passa pelas cidades de Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia.
Mas antes é preciso informar e comprovar que os trabalhos iniciais previstos no contrato estão sendo realizados. O consórcio comunica e solicita a vistoria do Estado e somente após aprovado a Agepan publica a portaria confirmando o valor e autorizado a cobrança nas praças de pedágio, que no momento estão sendo construídas.
A Way-306 assumiu oficialmente a administração da rodovia no dia 22 de abril de 2020 e tem o prazo de um ano para fazer ações e investimentos no local para então começar a cobrar a tarifa. Mas a concessionária pode antecipar os trabalhos e foi o que ela fez.
Inicialmente a previsão era deixar tudo pronto para vistoria e aprovação, com previsão de cobrança no dia 1º de março. Mas por questões técnicas, como as chuvas na região e o e atraso na entrega de materiais por fornecedores atrasaram o cronograma. O novo prazo agora é dia 22 de março.
Way-306 – A gestão da rodovia MS-306 vai ficar por 30 anos com o consórcio Way-306, liderado pela Bandeirantes Engenharia e formado ainda com as empresas TCL Tecnologia e Construções, Senpar, Torc Terraplanagem e GLP Brasil.
A outorga paga para gerir os 219,5 km de rodovia foi de R$ 605,3 milhões. Os investimentos previstos na estrada estão na casa dos R$ 1,7 bilhão. Durante o pregão, o consórcio Way-306 venceu a Via Brasil oferecendo outorga 500% superior aos R$ 100 milhões da concorrente.
A consulta pública sobre a tarifa de pedágio na MS-306 foi encerrada na última segunda-feira (08) e apenas nove contribuições foram protocoladas na Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos), todas feitas por produtores rurais insatisfeitos com o reajuste do valor apresentado de R$ 10.
O valor foi apontado por uma nota técnica que levou em consideração a variação de 14,58% do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) no período entre setembro/2017, quando começaram os estudos para a concessão da rodovia, a dezembro/2020. Conforme a assessoria de imprensa da agência, o valor não será alterado.
A notícia da manutenção do reajuste da tarifa não surpreendeu o presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Roberto Gonçalves de Andrade Filho. Ele tentou mobilizar os produtores rurais da região, mas sem sucesso.
“Fizemos uma chamada nas redes sociais para que todos se manifestassem na própria Agepan. Tentamos mobilizar os sindicatos, mas pelo jeito ninguém se interessou e foi uma briga perdida. Só nove pessoas participaram da consulta pública. Manifestar no grupo de whatsapp é fácil, mas na prática é diferente”, afirmou.
Roberto passa pela estrada todos os dias, há 30 anos, e reclama da forma como o valor foi reajustado. “O contrato estava pronto, só faltava a data e a assinatura. Fica difícil tentar modificar. Era uma briga que poderia ter manifestação, mas agora não adianta mais. Eu passo todo dia na estrada e já sei até o nome dos buracos. Eles taparam e os buracos voltaram a abrir de novo”.
Na participação de Cícero Mendes da Silva na consulta pública, também foi questionada a qualidade dos serviços prestados pela Way-306. “Somos contra o índice de reajuste aplicado, pois as obras realizadas até o momento estão se desfazendo muito rapidamente, gerando desconforto para os usuários da MS 306. E também o trânsito referenciado em setembro de 2017 quando foi feito o estudo para composição do preço inicial era muito inferior ao trânsito atual.”
O mesmo questionamento foi feito por José Ronaldo Xavier Machado. “Sou contra o reajuste aplicado, pois as obras realizadas até o momento não estão sendo de qualidade, um exemplo é os tapa buracos que já estão virando buracos novamente. A parte da reforma em frente a ADM Agrícola está toda deteriorada. E também o trânsito referenciado em setembro de 2017 quando foi feito o estudo para composição do preço inicial era muito inferior ao trânsito atual.”
22 de março – A Agepan explicou que o início da cobrança da tarifa de pedágio será definido pela concessionária Way-306 que administra o trecho que passa pelas cidades de Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia.
Mas antes é preciso informar e comprovar que os trabalhos iniciais previstos no contrato estão sendo realizados. O consórcio comunica e solicita a vistoria do Estado e somente após aprovado a Agepan publica a portaria confirmando o valor e autorizado a cobrança nas praças de pedágio, que no momento estão sendo construídas.
A Way-306 assumiu oficialmente a administração da rodovia no dia 22 de abril de 2020 e tem o prazo de um ano para fazer ações e investimentos no local para então começar a cobrar a tarifa. Mas a concessionária pode antecipar os trabalhos e foi o que ela fez.
Inicialmente a previsão era deixar tudo pronto para vistoria e aprovação, com previsão de cobrança no dia 1º de março. Mas por questões técnicas, como as chuvas na região e o e atraso na entrega de materiais por fornecedores atrasaram o cronograma. O novo prazo agora é dia 22 de março.
Way-306 – A gestão da rodovia MS-306 vai ficar por 30 anos com o consórcio Way-306, liderado pela Bandeirantes Engenharia e formado ainda com as empresas TCL Tecnologia e Construções, Senpar, Torc Terraplanagem e GLP Brasil.
A outorga paga para gerir os 219,5 km de rodovia foi de R$ 605,3 milhões. Os investimentos previstos na estrada estão na casa dos R$ 1,7 bilhão. Durante o pregão, o consórcio Way-306 venceu a Via Brasil oferecendo outorga 500% superior aos R$ 100 milhões da concorrente.
Fonte; O Correio News