Segundo caso em 2 dias, criança de 7 anos teria morrido após picada de escorpião
João Pedro (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A morte do menino João Pedro Santos Barbosa, de 7 anos, está sob suspeita de ser causada após a  ter sido picada por um escorpião, em Cassilândia, no último domingo (1º). Menina de 3 anos também morreu na sexta-feira (29), em Paranaíba, depois de um ataque.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde de Cassilândia, José Lourenço Braga, os sintomas do menino indicam o ataque peçonhento. “Pelos sinais dele, pelos sintomas, pela avaliação clínica dele, tudo indica que seria uma picada de escorpião”, disse ele ao Jornal.

João chegou na Santa  do município no domingo à tarde e ficou internado. Devido a gravidade, na segunda-feira (2), foi encaminhado para Campo Grande, mas não resistiu e morreu no caminho. O corpo da criança está no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) da Capital, aguardando liberação.

O suposto ataque

Conforme o chefe da pasta, a  alega que foi picada de escorpião, mas o inseto não foi encontrado. João estava na casa de uma tia, onde teria acontecido o ataque. O animal peçonhento estaria dentro de um capacete.

João se queixou de dores e foi encaminhado para o hospital. Não há informações sobre o tratamento ou se foi utilizado o soro antiescorpiônico na Santa Casa.

Soro antiescorpiônico

Para caso de ataques de escorpiões, o Ministério da Saúde distribui aos estados os soros antiescorpiônicos para tratamento. Fica a cargo da SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) fazer a distribuição aos municípios conforme necessidade.

A pasta informou ao Jornal Midiamax que o imunobiológico é utilizado somente em casos graves e aplicado em ambiente hospitalar. A secretaria informou que não há falta do imunobiológico em MS.

Conforme a SES, aqueles municípios que não dispõe de unidade hospitalar, os pacientes são transferidos para a cidade mais próxima ou sede de referência quando necessário.

Cuidados com escorpião

Se a pessoa for picada por um escorpião ou qualquer outro animal peçonhento, ela deve procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o atendimento adequado. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar esse tipo de acidente.

Caso o morador encontre algum desses animais na residência, é recomendado fazer o recolhimento dele, colocando-o em um recipiente fechado, mas evitando o contato, e levá-lo ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), onde será feita análise do espécie, principalmente em caso de acidente.

O proprietário do imóvel também pode solicitar uma inspeção na sua residência, seja no balcão da recepção do CCZ, em Campo Grande, ou via telefone, pelo 3313-5026 (horário comercial) ou no 3313-5000.

Moradores das cidades do interior devem procurar informações junto às respectivas secretarias de Saúde dos municípios.

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