Conforme comunicado da empresa, a medida será colocada em prática após denúncias sobre a segurança do produto, que resultou na suspensão das vendas nos Estados Unidos e Canadá.

Em nota, a Johnsons afirma que tomou a decisão de substituir talco por amido de milho depois de receber cerca de 38 mil ações judiciais vinculando o uso a longo prazo do produto ao desenvolvimento de câncer, apesar de negar a relação.

Denúncias

No final de 2018, informações indicavam que a Johnson sabia há décadas que seu pó de talco continha asbesto, mineral com composição semelhante a do amianto – também proibido – e com efeitos nocivos à saúde.

Apesar de negar a relação do uso prolongado do produto com o desenvolvimento de câncer, a Johnson enfrente milhares de ações judiciais, que têm levado a empresa a gastar milhões de dólares em litígio todos os anos.

“Nossa posição sobre a segurança de nosso pó cosmético permanece inalterada. Apoiamos fortemente as décadas de análise científica por médicos especialistas em todo o mundo, confirmando que o pó de talco para bebês da Johnson é seguro, não contém asbestos e não causa câncer”, garantiu a farmacêutica.

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