Policial Militar preso por extorsão em negociação de casa vai para a reserva
Osmair Carlos de Moura, cabo da PM (Polícia Militar), preso em abril de 2020 acusado de extorsão passa a fazer parte da reserva remunerada da corporação em Mato Grosso do Sul. A reforma foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (9). Com isso, ele terá mantido o salário de R$ 6,9 mil, mesmo com pena de 7 anos pelo crime.
Na publicação, assinada pelo diretor- presidente da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul, Jorge Oliveira Martins, o tenente-coronel é transferido para a reserva remunerada através de reforma “ex officio”, medida adotada quando o militar atinge idade-limite, é julgado incapaz fisicamente para serviço ativo ou por decisão judicial.
De acordo com o Portal da Transparência, Osmair tem proventos de R$ 6.844,13. Em abril de 2020, ele acabou preso pelo crime de extorsão.
Extorsão – Osmair foi preso em abril de 2020, após ser acusado de extorsão, resistência e porte ilegal de arma. Na ocasião, ele acompanhava go de Carvalho Lima e Mauro Alessandro Souza de Freitas que tentavam receber R$ 8 mil dados como sinal na negociação de uma casa localizada na Capital, mas cujo proprietário mora em Dourados.
O alvo da extorsão, é pai da investigadora da Polícia Civil Amanda Amaral e sogro do sargento da Polícia Militar Carlos Vernes Endres. O casal chegou a ser ameaçado pelo cabo Moura, segundo o auto de prisão em flagrante ao qual o Campo Grande News teve acesso na época.
Em novembro do mesmo ano ele foi condenado a 7 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por extorsão qualificada e porte ilegal de arma e munição de uso permitido, mas acabou sendo absolvido das ameaças. O processo está em grau de recurso.
CAMPO GRANDE NEWS