Roberto Jefferson é indiciado por quatro tentativas de homicídio

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por quatro tentativas de homicídio, em função do ataque praticado neste domingo, 23, contra quatro agentes da PF que foram à sua casa, em Levy Gasparian, município do sul fluminense, para cumprir uma ordem de prisão contra ele. Jefferson lançou duas granadas e atirou contra os policiais. Dois deles foram feridos, sem gravidade. O indiciamento foi confirmado hoje pela assessoria de imprensa da Superintendência da PF no Rio de Janeiro.

O Estadão procurou a defesa de Jefferson para que se manifeste sobre esses indiciamentos, sem sucesso até a publicação desta reportagem.

Desde a noite deste domingo, 23, Jefferson está detido no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio. Na tarde desta segunda-feira, 24, ele será submetido a uma audiência de custódia, durante a qual um juiz vai decidir se mantém ou não sua prisão.

Prisão

O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi encaminhado ao presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, no início da madrugada desta segunda-feira, 24, após atacar com tiros de fuzil e granada agentes da Polícia Federal em Comendador Levy Gasparian (RJ). Jefferson deve ser transferido para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, ainda nesta segunda-feira.

A prisão ocorreu depois de Moraes ordenar que a prisão de Jefferson deveria ser feita “independentemente do horário”, O ministro declarou ainda que a intervenção de “qualquer autoridade em sentido contrário, para retardar ou deixar de praticar, indevidamente o ato, será considerada delito de prevaricação”.

Para cumprir um mandado de prisão expedido por Moraes por “notórios e públicos” descumprimentos de medidas cautelares impostas a Jefferson, os agentes da Polícia Federal se deslocaram até o município no interior fluminense ainda no sábado, 22. Em sua decisão para revogar o benefício de prisão domiciliar, o ministro Alexandre de Moraes cita as “ofensas e agressões abjetas” feitas à ministra Cármen Lúcia na sexta-feira, 21, quando o ex-parlamentar, por meio de redes sociais, a chamou de “Bruxa de Blair” e “prostituta arrombada”.

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