Riedel garante impostos justos e ensina adversário sobre custo de serviços públicos
Investimentos massivos que possibilitem a redução da carga tributária. Essa é a meta do candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) quando o tema é a diminuição de impostos. Ele falou sobre essa questão durante o debate da TV Morena, promovido na noite de quinta-feira (27). O evento foi dividido em quatro blocos.
“Só o crescimento gera essa condição de redução de impostos”, comenta Eduardo Riedel, acrescentando sua fala com um questionamento básico sobre o custo da reforma de escolas públicas, que não foi respondido pelo adversário, por desconhecimento de causa.
Em resposta ao questionamento não respondido por Capitão Contar, Riedel falou que o adversário está confundindo custeio com investimento. “Escola reforma é investimento, custeio em educação é o insumo, o salário. Eu vou melhorar isso também e vou equiparar os salários dos professores”, revela o candidato durante o debate, completando.
“Sabe quanto custa essa equiparação?”, indagou Riedel à Contar, ficando sem resposta novamente e tendo que explicar para o adversário. “São R$ 600 milhões por ano. É isso tipo de coisa que é importante se debruçar antes de falar”, diz Riedel, continuando a explicação dizendo que faltam R$ 400 milhões para terminar as reformas das escolas.
Quanto ao Fundersul, Riedel relembra que os recursos pavimentam estradas que dão mais competitividade aos produtos sul-mato-grossenses, escoados por essas vias. “Mas topo diminuir, mas é uma decisão conjunta com os produtores saber qual vamos deixar de pavimentar com essa redução de recursos”, comenta.
Já sobre a redução do ICMS, ele afirma que todos os combustíveis estão abaixo dos 17%, sendo que o diesel segue em 12% e o etanol ficou em 11,3%. “Essa alíquota mais baixa é para combater distorções que atrapalham as empresas locais e nossa geração de empregos”, frisa, comentando que o Estado já perdeu R$ 1,24 bilhão com redução de tributos.
“Mas construímos uma economia forte e vamos atacar outras alíquotas, principalmente as de micro e pequenos empresários”, registra Riedel na discussão, revelando ali se importar com os negócios de menor porte e que também geram renda e empregos ao Estado.
FONTE: ASSESSORIA