Quatro presos por matarem médico que cobrou dívida de R$ 500 mil viram réus
Bruna Nathalia de Paiva, Guilherme Augusto Santana, Gustavo Kenedi Teixeira e Keven Rangel Barbosa, presos pelo assassinato do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foram transformados réus após o juiz Ricardo da Mata Reis, aceitar denúncia do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
O médico foi assassinado no dia 26 de julho, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Conforme as investigações, a vítima participava de um esquema de estelionato e foi morta depois de cobrar uma dívida de R$ 500 mil, de golpes aplicados pela quadrilha.
Ainda segundo as investigações, o grupo sacava dinheiro usando documentos de pessoas falecidas. Após ser assassinado estrangulado, o médico também teve o nome usado pela mesma quadrilha.
Bruna é apontada como mandante do assassinato do médico. Segundo as investigações, Gabriel teria feito ‘favores’ a ela, que em troca, daria R$ 500 mil e ele, mas como o dinheiro não foi pago, o médico passou a ameaçar entregar todo o esquema à polícia. Por isso, ela teria decidido matar a vítima. Ela prometeu pagar R$ 50 mil para que o trio cometesse o crime.
Os três homens estão presos na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Bruna permanece no presídio feminino de Rio Brilhante. Com a denúncia, o processo será julgado no Tribunal do Júri e os réus responderão por homicídio qualificado consumado, tortura e furto qualificado.
Assassinato –
Para cometer o assassinato, a quadrilha viajou de ônibus de Minas Gerais para Dourados, cidade onde o médico morava. Gabriel foi morto no dia 26 de julho, mas o corpo foi encontrado dois dias após o crime. As investigações mostraram que ele agonizou por 48 horas até morrer.