Dia mais quente do século em setembro marca segunda-feira de MS

O calor de Mato Grosso do Sul está quase derretendo. Nesta segunda-feira (20), os sul-mato-grossenses foram surpreendidos pelo dia mais quente do século 21 em setembro, com temperaturas que ultrapassam os 40º em 36 cidades do Estado.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão Filho da Estação Meteorológica do Tempo da Uniderp-Anhanguera, setembro nunca havia registrado temperaturas tão altas em MS como as de hoje. Entre as cidades com maiores temperaturas estão Corumbá, com 43,9º e 49º de sensação térmica, além de Água Clara e Três Lagoas, ambas com 43,2º e sensação de 48. Vale ressaltar que Corumbá já registrou temperaturas mais altas em setembro.

A Capital não alcançou os 40º, mas os campo-grandenses também sofreram com a temperatura. Foram registrados 39,7º e uma sensação térmica de 43,2º. Outras 39 cidades ficaram acima dos 37º, como Sidrolândia, Costa Rica e Ivinhema.

Alerta – Outro ponto preocupante para o Estado é o estado crítico da umidade do ar. Dentre as cidades afetadas pela bandeira vermelha, que corresponde ao nível mais crítico abaixo de 12% estão Água Clara, Alcinópolis, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Inocência, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sonora e Três Lagoas.

De acordo com orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice adequado de umidade do ar deve ficar entre 50% e 80%. Quando está abaixo de 30%, os riscos à saúde aumentam, causando desconforto físico ou mesmo desencadeando doenças. Além disso, a baixa umidade agrava ainda mais os efeitos da poluição, já que a dispersão dos gases poluentes é dificultada.

Outros 52 municípios, incluindo Campo Gande, encontram-se na bandeira laranja, quando a baixa umidade está entre 20% e 12%. Para o alerta amarelo, com umidade variando de 30% a 20%, está a zona sul de MS, com baixas chances de queimadas.

Fora os incêndios florestais, como o observado no Pantanal, outros problemas devem ser levados em consideração, sendo irritação nos olhos e na garganta, ressecamento da pele, maior probabilidade de ocorrência de problemas cardíacos e até aumento da incidência de acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Diante dos sintomas, reforça-se a importância de medidas preventivas, sendo necessário manter a hidratação e uma dieta rica em alimentos saudáveis, junto da umidificação do ambiente e aplicação de soro fisiológico nas vias aéreas. Além disso, a exposição ao Sol não é recomendada.

 

Fonte: www.acritica.net

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