Roubo de caminhonete termina com bandido morto em confronto com a polícia em Jaraguari
Um ladrão ainda não identificado morreu em confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar na tarde de sábado (05), em Jaraguari, a 47 quilômetros de Campo Grande, após manter uma família como refém durante roubo de caminhonete. Ele chegou ser encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Bahia, na Capital, mas não resistiu.
Uma das vítimas, de 47 anos, disse por volta das 8 horas, um dos autores chegou armado à sua chácara, localizada às margens da BR-163, e anunciou o assalto rendendo o caseiro de 69 anos. Em seguida, sem imaginar o que estava acontecendo, o proprietário chegou ao imóvel às 09h30, numa caminhonete Hilux, juntamente com sua mãe.
Neste momento, ao abrir a porteira, foi rendido por mais dois bandidos que se aproximaram em um carro Celta prata. Assim, o dono da chácara, a mãe dele e o caseiro foram mantidos como reféns, em cárcere. Um dos bandidos saiu com a caminhonete e fugiu, deixando no local outros dois com as vítimas.
Ocorre que uma das vítimas, mais tarde, conseguiu fugir e pediu socorro. O Choque foi acionado e se deslocou até a propriedade rural para averiguar os fatos. Ao perceberem a aproximação policial, os dois criminosos que ficaram fugiram para uma área de mata. A equipe então fechou o cerco e passou a fazer uma varredura.
Na sequência, um dos homens saiu por trás da vegetação atirando na direção dos militares que reagiram, baleando-o. Ele foi socorrido, mas não resistiu. Durante o atendimento desta ocorrência, o Choque foi informado que o primeiro bandido, que levou a Hilux, havia sido preso com duas mulheres pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).
O flagrante ocorreu na BR-262, na região de Miranda. Os três tentavam chegar à Bolívia. Assim, o autor e uma comparsa seguiam na Hilux, enquanto que a segunda mulher ia no Celta, fazendo o serviço de batedora. O outro bandido da mata fugiu e ainda não foi identificado, assim como também não foi identificado o que acabou morrendo na troca de tiros.
Por Renan Nucci