Com vitória no futebol masculino, Brasil iguala recorde de ouros numa mesma Olimpíada

Quer se manter informado, ter acesso a mais de 60 colunistas e reportagens exclusivas?Assine o Estadão aqui!

Depois de superar o recorde de medalhas numa mesma edição olímpica, ter mais mulheres no pódio e confirmar 21 conquistas (falta definir a cor de duas delas), o Brasil igualou neste sábado, dia 7, a melhor marca em número de ouros. Com a vitória do futebol masculino diante da Espanha, o País chegou sete vezes ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Esse foi o mesmo número dos Jogos de 2016.

Em Tóquio, o Brasil já foi campeão olímpico com Italo Ferreira (surfe), Rebeca Andrade (ginástica artística), Martine Grael e Kahena Kunze (vela), Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem) e Hebert Conceição (boxe) e agora com o futebol masculino. Só na madrugada e na manhã deste sábado, o Brasil conquistou três ouros. É a primeira vez na história que o País sobe ao degrau mais alto três vezes no mesmo dia.

O Brasil ainda tem três possibilidades de superar esse recorde. Uma delas é final do boxe feminino na categoria até 60 kg com Bia Ferreira contra a irlandesa Kellie Harrington. A outra chance é a final do vôlei feminino com os Estados Unidos. Vale lembrar que o País ainda está na disputa da maratona masculina com os atletas Daniel Chaves, Paulo Roberto de Paula e Daniel Ferreira. Isso significa que o Brasil pode chegar a dez medalhas de ouro.

O Brasil já garantiu a melhor campanha da história. Com 19 medalhas (sete ouros, quatro pratas e oito bronzes), o País vai somar no mínimo duas pratas no domingo. No Rio, a delegação brasileira conquistou sete ouros, seis pratas e seis bronzes.

Com a conquista de Isaquias Queiroz, o Brasil alcançou a marca de 150 medalhas na história olímpica. Até o momento do ouro da canoagem, o país contabilizava 35 ouros, 40 pratas e 71 bronzes em todas as edições.

Relembre as medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil em Tóquio

Ítalo Ferreira – surfe

O potiguar de Baía Formosa chegou a Tóquio como atual campeão mundial de surfe e se despediu como o primeiro campeão olímpico da modalidade, que fez sua estreia. Na final, o brasileiro superou o japonês Kanoa Igarashi, que havia avançado nas semifinais sobre Gabriel Medina, após decisão polêmica dos juízes.

Ana Marcela Cunha – maratona aquática

A baiana tem um arsenal tão grande de títulos na carreira que aos 19 anos já é um dos principais nomes da história da maratona aquática. Mas faltava uma medalha em olimpíadas. E não podia ter cor melhor. Na terceira participação dela no evento, Ana Marcela completou a prova de 10km com um corpo na frente, batendo na placa da linha de chegada em prmeiro lugar, com o tempo de 1hora59min30seg8. A prata ficou com a holandesa Sharonvan Rouwendaal e o bronze com a australiana Kareena Lee.

Isaquias Queiroz – canoagem

Isaquias Queiroz realizou o sonho de ser campeão olímpico. O baiano ganhou a medalha de ouro no C1 1.000m na canoagem velocidade. O feito reafirma a contribuição do treinador Jesus Morlán, que forjou outros campeões da modalidade, mas faleceu durante o ciclo para a Olimpíada. Isaquias está a apenas uma medalha dos recordistas brasileiros, os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que somam cinco pódios olímpicos no currículo.

Martine Grael e Kahena Kunze – vela (49er FX)

Martine e Kahena chegaram à medal race dependendo apenas de si para se tornarem bicampeãs olímpicas A dupla de velejadoras de 30 anos terminou na terceira colocação, com larga vantagem sobre as adversárias diretas. São duas participações olímpicas e dois ouros na classe 49er FX.

Rebeca Andrade – ginástica artística

Depois de emocionar o País com a prata conquistada no individual geral, Rebeca foi além. A ginasta se sagrou campeã olímpica no salto sobre a mesa. O pódio foi completado com a americana Mykayla Skinner, com a prata, e a sul-coreana Seojeong Yeo, com o bronze. Com o feito duplo, a ginasta de Guarulhos (SP) tornou-se a primeira brasileira a ganhar duas medalhas em uma mesma edição olímpica.

Hebert Conceição – boxe

O boxeador Hebert Conceição conquistou a medalha de ouro na categoria dos pesos médios (até 75 quilos), ao vencer, neste sábado, o ucraniano Oleksabdr Khyzhniak, por nocaute técnico, no terceiro assalto. Aos 23 anos, o baiano de Salvador repete o feito de Robson Conceição, campeão olímpico n Rio-2016.

Futebol masculino

O Brasil conquistou o bicampeonato olímpico com a vitória sobre a Espanha por 2 a 1, na prorrogação, neste sábado. Richarlison, um dos destaques da equipe, foi artilheiro da competição. O gol do título foi marcado pelo atacante Malcom, do Zenit, da Rússia.

Estadão

 

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.