Abel cita inspiração em José Mourinho e pede respeito ao Palmeiras: “Já convenci os torcedores de coração”

 

O técnico Abel Ferreira foi um dos grandes personagens da semifinal da Libertadores, que acabou com a classificação do Palmeiras sobre o Atlético-MG após o empate em 1 a 1, nesta terça-feira, no Mineirão.

No primeiro jogo, que acabou 0 a 0, Abel usou uma estratégia bem defensiva, que gerou muitas críticas, mas que anulou as principais peças ofensivas do Galo.

Abel Ferreira em Atlético-MG x Palmeiras — Foto: Staff Images/Conmebol                             Abel Ferreira em Atlético-MG x Palmeiras — Foto: Staff Images/Conmebol

 

Classificado graças aos dois empates, o treinador disse que se inspirou em outro português, José Mourinho, para traçar sua ideia para o confronto.

– É isso que faz a diferença de um rato e um homem, acreditar no seu trabalho. Eu sou português com muito orgulho. Quando você olha para o Cristiano Ronaldo você vê uma mentalidade vencedora, e disso eu não vou me abdicar nunca.

Melhores momentos: Atlético-MG 1 x 1 Palmeiras, pela semifinal da Libertadores

O treinador falou sobre seu amor ao Palmeiras e pediu respeito com a equipe.

– Estou aqui para defender nossos jogadores. Nós fazemos de tudo para engrandecer o clube, e não só eu, todos que passaram pelo Palmeiras. O Abel, com seus erros, virtudes, equipe técnica, está conseguindo elevar o clube com uma mescla de homens. Podemos não ganhar nada esse ano, mas merecem respeito. Respeito – falou.

– Eu já convenci os torcedores do Palmeiras de coração. Os de interesse, ninguém vai convencer. Os que gostam de coração já convenci há muito tempo. E convenço nas derrotas e nas vitórias. O verdadeiro palmeirense se vê nos momentos difíceis, e é para eles que dedico a classificação, para os que apoiam em todo o momento. Eu amo o clube, meus jogadores, as pessoas que trabalham no clube, e estou aqui por eles até o final. Ser do Palmeiras é ser diferente. Se o torcedor não entender isso, estaremos sempre nessa guerra.

Abel Ferreira também explicou a escalação com três zagueiros e exaltou o próprio trabalho no comando do Palmeiras.

– Essa conversa é gasta. Não vou gastar tinta com quem entende pouco de futebol. Uma formação com três zagueiros pode ser muito ofensiva. O São Paulo com o Muricy, como jogava? São dez anos de estudo que tenho. Pode me chamar de arrogante, mas eu chamo de trabalho, competência, sair do CT e ir para casa estudar. Há um ano e meio disse que eu era melhor treinador quando ganhei a Libertadores. E sou. Mas também disse que sou pior pai e filho, mas um dia isso vai acabar, não vou estar sempre nisso, tudo tem um limite – completou.

Por Redação do ge — São Paulo

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