Estudo da SAD prevê reajuste salarial de 7% a 38% para policiais militares de MS
Policiais militares de Mato Grosso do Sul devem ter proposta de reajuste salarial ainda neste ano. Um estudo parcial da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) prevê correção de 7% a 38% dependendo do cargo policial.
Conforme o cabo da PM e presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Mário Couto, os percentuais ainda estão em fase de estudo. “Existem várias especulações, porque já foram feitos vários estudos e alguns deles vazaram”, explica.
Entre eles estão os seguintes percentuais para reajuste: 18% de aumento linear para os oficiais; 7% de 3° sgt a ST; 12% para cabos; e 38% para soldados. No entanto, o presidente da ACS afirma que nada é efetivo. “O que nós temos certo até hoje é que o projeto vai para Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em 26 de outubro”.
Isto porque o secretário-adjunto Édio Viegas, foi até a Associação e segundo Couto, se comprometeu em enviar o projeto até o dia do servidor, comemorado em 26 de outubro. Ele destaca que “os percentuais ainda serão definidos”.
Segundo o presidente da ACS, nesta semana acontece mais uma reunião com os comandantes gerais da PM e do BM (Bombeiros Militares). Após discussão, o projeto deve ser enviado para as associações opinarem e tomarem ciência dos percentuais.
Couto lembra que a classe trabalhadora está sem reajuste salarial há mais de sete anos. “Com perda de aproximadamente 30% e não aceitamos nada menos do que isso”, assume.
“Falácia”, é como define os 7% para os sargentos. Apesar disto, garante que não aceitam que “os praças recebam menos que os oficiais, no mínimo igual ou maior, esse é o nosso trabalho”. Além disso, diz que um “soldado nosso não pode ganhar menos que R$ 4,5 mil por mês”.
Quem auxilia no processo de elaboração do projeto é o comandante geral da PM, coronel Marcos Paulo Gimenez. “Nosso comandante, que até ordem contrária, nós confiamos nele”, garante Couto.
Dândara Genelhú