Justiça determina desbloqueio imediato de caminhoneiros bolsonaristas na BR-163 em MS

A Justiça Federal concedeu decisão liminar determinando o desbloqueio imediato na BR-163 em Mato Grosso do Sul. A PRF (Polícia Rodoviária Federal) registra dois pontos de interdições nesta rodovia na manhã desta quinta-feira (9).

Conforme a PRF, a instituição já está de posse da liminar, que determina multa de R$ 10 mil por dia, caso a BR-163 continue interditada. A multa pode ser aplicada ao CNPJ ou CPF dos organizadores.

“Estamos solicitando, também, à Justiça Federal, liminar semelhante para as demais rodovias federais do Estado”, informou a assessoria de imprensa da PRF.

Manifestações em MS

Manifestação de caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ganha corpo e já tem bloqueios em 4 pontos de rodovias em Mato Grosso do Sul na manhã desta quinta-feira (9). Os motoristas também se posicionam contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os 4 pontos interditados pelos caminhoneiros em MS são:

  • MS-306 – Cassilândia – rodovia bloqueada entre Cassilândia e Paranaíba
  • BR-158 – Paranaíba – km 91: 100 manifestantes bloqueiam ponto — sem previsão de liberação
  • BR-163 – Eldorado, km 38 – interdição parcial, com liberação de pista a cada 30 minutos
  • BR-163 – Naviraí, km 117 – interdição total


Liberação parcial do km 38 da BR-163, em Eldorado, no sul de MS – Foto: Divulgação / PRF

O Estado tem ainda mais 2 pontos de concentração:

  • BR-262 – Três Lagoas, km 4 – ponto de concentração
  • MS-306 – Chapadão do Sul – ponto de concentração

Manifestações dos caminhoneiros

Além de MS, pelo menos outros 10 estados registram pontos de bloqueios de caminhoneiros bolsonaristas: SP, RJ, BA, GO, MA, MG, PA, RS, SC e TO. Em vários pontos, os manifestantes liberam a passagem de carros pequenos e veículos de emergência.

Apesar do apoio ao presidente, os caminhoneiros continuam com os protestos mesmo após Bolsonaro gravar um áudio pedindo para que os manifestantes encerrem o movimento, pois “atrapalha a economia” e “prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres”.

Midiamax

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