Motoristas de app já sabiam que colega preso atacava mulheres em Campo Grande
Motoristas de aplicativo, que fazem parte de um grupo de condutores, no WhatsApp, já sabiam do histórico de Adriano da Silva Vieira, 38 anos, acusado de atacar mulheres em Campo Grande. Esse fato ocorreu antes dos dois últimos ataques do criminoso.
A informação é de um motorista de app, de 25 anos. O testemunho, dado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, em Campo Grande, ocorreu no dia 8 de junho.
O homem disse que, por volta do dia 1º ou 2 de junho, soube pelo grupo que Adriano tinha passado a mão em uma passageira. Essa vítima mandou uma foto do criminoso para outro condutor, que expôs no grupo.
O detalhe é que, o último ataque do criminoso sexual, ocorreu na madrugada de 6 de junho, quando Vieira pegou uma passageira de 28 anos, na rodoviária da cidade.
Sendo assim, conforme o relato, a prisão de Vieira por um estupro e duas tentativas de estupro, não foi nenhuma surpresa para muitos motoristas de app da Capital.
A mesma testemunha informou a ex-esposa de Adriano sobre o crime, inclusive pelo fato do carro usado pelo suspeito ainda constar no nome dela. Ainda segundo a testemunha, a mulher ficou surpresa e nervosa ao saber que Adriano tinha assediado alguém.
O depoente revelou também que a maioria dos condutores de app de Campo Grande sabia que Adriano era usuário de pasta-base de cocaína.
Vítimas
A Deam identificou, até o momento, três vítimas de Adriano. Uma de 28 anos, uma de 54 anos e uma terceira de 27 anos.
A maneira do agressor agir contra as vítimas era sempre o mesmo, diz a polícia. Ele embarcava as mulheres, sempre sozinhas, desligava o aplicativo e guiava o carro por ruas escuras.
Ainda segundo os depoimentos, Adriano trancava a porta do carro e atacava as vítimas. A polícia detalhou que não houve penetração em nenhuma das vítimas. Dos três ataques, o mais intenso foi quando o criminoso se masturbou e obrigou a vítima a masturbá-lo, à beira de uma rodovia da cidade.
Adriano está preso temporariamente, por 30 dias.
Top Mídia News