MOTORISTAS sem CNH e embriagado causaram graves acidentes em Chapadão do Sul. Plantão dos bombeiros foi movimentado

O final da noite deste sábado foi marcado por três graves acidentes de trânsito em Chapadão do Sul com ferimentos nos passageiros e danos materiais. O primeiro deles foi um capotamento no Trevo da  Iaco Agrícola às 20hs30 (MS) com um Corola de Campo Grade cujas vítimas foram socorridas pela Concessionária Way-306. Quando a Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros foi abastecer no Posto Novo Mato Grosso os militares presenciaram a colisão frontal de um Gol contra um Fiat Strada ocupado por três pessoas na MS-306. O motorista do Gol estava embriagado e trafegando com os faróis apagados 

O causador do acidente sofreu fratura do fêmur esquerdo, possível hemorragia externa e várias escoriações. Já a terceira ocorrência aconteceu no final da Avenida Goiás entre um Fiat e a Van de transporte de operários da Sertran. O condutor não é habilitado e invadiu a contramão. Houve um princípio de incêndio num dos veículos, acelerando o deslocamento do Corpo de Bombeiros. Os envolvidos permaneceram no local sem a necessidade de condução ao Pronto Socorro do Hospital Municipal.

As circunstâncias do capotamento no Trevo da Iaco Agrícola não foram informadas. Já os outros dois acidentes tiveram como agravantes a embriaguez ao volante e a falta de habilitação de um dos motoristas. O condutor sem a CNH invadiu a contramão de uma avenida movimentada como a Goiás e colidiu frontalmente contra uma Van. Já os ocupantes do Fiat Strada tiveram o azar de serem acertados por um carro dirigido por uma pessoa bêbada que – por sorte – não “achou pela frente” uma carreta na movimentada MS-306.

TERMO “Barbeiro” ou “Navalha”  a  péssimos motoristas

Relacionar o ofício de barbeiro a quem dirige mal tem a ver com as múltiplas funções exercidas por esses profissionais até o fim do século 19. Nessa época, tanto no Brasil como na Europa, barbeiros eram profissionais que, além de cortar e aparar pelos, faziam pequenos trabalhos médicos e odontológicos por falta de mão de obra especializada.

Os profissionais da navalha (palavra que também designa maus motoristas em português) também arrancavam dentes e faziam pequenas cirurgias e sangrias (retirada do sangue para eliminação de doenças).

Por causa das condições de trabalho precárias e da falta de conhecimento, os barbeiros faziam trabalhos com pouca qualidade e que não agradavam muito os seus pacientes. Tudo isso estimulou o uso, em Portugal, da expressão “barbeiro” para classificar quem fazia coisas malfeitas.

Ao ganhar sentido no Brasil, a gíria passou a ser usada especificamente para bobagens cometidas no trânsito.

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