Secretário de Saúde de Lagoa Santa (GO) fala sobre força-tarefa para combate à dengue e covid-19: “Precisamos trabalhar em todas essas linhas de frente”
Lagoa Santa (GO), distante 44 quilômetros de Cassilândia, começou 2022 com força-tarefa para combater o mosquito da dengue. Segundo informou Luciano da Silva Borges, secretário de Saúde e Saneamento Básico daquele município ao Cassilândia em Foco, foi confirmado por análise clínica o primeiro caso de dengue na cidade.
“Iniciamos uma força-tarefa com trabalho de levantamento de pontos estratégicos e mobilização para limpeza dos terrenos baldios da cidade. Já fazemos o manejo ambiental 3 ou 4 vezes ao ano, dependendo do período chuvoso, mas também estamos fazendo o trabalho de orientação através da equipe de Estratégia em Saúde da Família (ESF) e, assim que iniciar as aulas, começaremos o trabalho de educação em saúde junto às escolas do município”, destacou o secretário.
Mensagem de prevenção
Segundo explicou Luciano, o objetivo é levar a mensagem de prevenção para a população. “Com a questão da covid e agora também com essas síndromes gripais, a população acaba focando na prevenção de um lado e, às vezes, se esquece do outro. Então precisamos trabalhar em todas essas linhas de frente, tanto no combate ao covid, quanto a dengue. E agora temos essa gripe nova, a H3N2. Iniciamos o ano com bastante caso gripal nos pacientes aqui em nosso município e tivemos um pico de covid também. Já estamos com 22 casos confirmados no município, reflexo do final de ano”, relatou o secretário de saúde, que disse que já era esperado esse aumento no número de casos, em decorrência das festas de Fim de Ano e também do grande número de turistas que passaram pela cidade durante este período. “Por mais que tenhamos mantido os cuidados mínimos de prevenção, era inevitável”, concluiu.
Apesar do aumento no número de testes de covid – que estão sendo feitos diariamente – nenhum casos registrados este ano teve complicações. Para o secretário de saúde, isso se deve ao fato de que todos os pacientes já tinham tomado, pelo menos, duas doses da vacina, alguns até a dose de reforço, o que contribuiu para que os casos não se agravassem. “Estamos fazendo o acompanhamento e monitoramento deles por segurança e o tratamento também. Está correndo tudo sob controle”, assegurou Luciano.
Por Cínthia Schmidt