Vereadora Sumara Leal explica o motivo de tantas sessões extraordinárias na Câmara Municipal nesta semana
A semana está movimentada na Câmara Municipal de Cassilândia, com reuniões ordinárias e extraordinárias, na segunda, terça e até amanhã, quinta-feira (16).
A vereadora Sumara Ferreira Leal (PDT) esteve no Jornal Quinze Minutos e comentou sobre a necessidade desse expediente extra na Casa de Leis e garantiu: “Enfatizando de novo à população, essas sessões não têm custo nenhum. Nós, como vereadores, não recebemos nada a mais. Antes, recebia um salário dobrado para cada sessão extraordinária. Na terça-feira, por exemplo, tivemos duas sessões extraordinárias, na quinta-feira (16) vamos ter mais uma, mas agora não tem mais nenhum benefício financeiro para os vereadores”.
O fato é que surgiram novas questões que precisam ser votadas, algumas em caráter de emergência e outras que, na opinião da parlamentar, poderiam ter sido encaminhadas à Casa com mais antecedência.
Um dos projetos que está em discussão é uma proposta do Executivo para oferecer R$ 2 mil para os 80 beneficiários do loteamento 3 de Agosto. “Essas famílias que já foram contempladas estão com muitas dificuldades na parte de terraplanagem da região. É um terreno que não é plano, então muitas famílias vão ter que gastar algo a mais do que estavam imaginando”, destaca Sumara.
A proposta do Executivo é que esse dinheiro pudesse ser entregue num prazo de seis meses para ajudar na parte de estrutura e reboco de parede. “Mas nós, como vereadores, vamos fazer emendas para que esse prazo diminua para dois meses, para que a família possa usar esse dinheiro na construção da sua casa”, afirma.
Outra questão que está tramitando na Câmara é a implantação de taxa sobre recolhimento de resíduos sólidos (coleta de lixo). “É um assunto bastante delicado e a população precisa ter ciência disso, não é um imposto criado por nós, vereadores, nem pelo Prefeito. Não é de nossa vontade, é um imposto federal, todas as prefeituras precisam se adequar”. Agora, os vereadores estão analisando o percentual de quanto será cobrado dessa taxa e a votação acontece na quinta-feira.
A vereadora explicou também que a necessidade de antecipar a última reunião, que seria na segunda-feira (20) para amanhã (16) deve-se a questões de ordem burocrática, para que todas as emendas e projetos aprovados possam seguir para o Executivo a tempo para serem publicadas no Diário Oficial do Município.
Por Cínthia Schmidt